sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Playlist: para a preguiça dos dias chuvosos

sábado, 22 de março de 2014

Outside

 





Ontem eu dormi com a dúvida e hoje acordei com a certeza de ter saído da sua vida. E pra te dizer a verdade, eu nem sequer sei se realmente cheguei a entrar. Você foi embora de repente, sem aviso prévio, se bandeou logo pra outra freguesia, nem ao menos apareceu pra pedir as contas. Eu não tirava meu celular da mão de ansiedade, assim como uma criança não desvia seu olhar da televisão esperando por sua animação predileta. Agora que a animação não passa mais, como fazer pra evitar que a criança se entristeça? Eu queria saber como se resolve histórias desse jeito, mas isso é sobre mim, e quando é sobre mim, os outros sempre acabam por resolver da maneira deles. Não de forma indolor, como deveria ser, mas como você fez, indo embora assim. Mas pensando bem, sempre me vendeu a imagem de bom moço, eu até levava fé em você. Boba eu, assim como o santo, deveria ter desconfiado do valor da esmola

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Uma carta sobre o desconhecido


"Oi, como vai? Outro dia você me procurou para conversar e eu não soube te ajudar nas suas questões, mas você com seus questionamentos e dúvidas conseguiu me ajudar. E agora, posso te dar as respostas pelas quais estava procurando. Sim, eu compreendo que tomar decisões não é nem um pouco fácil e o desconhecido dá medo, mas se aceita o humilde conselho desta que vos fala, ou melhor, que vos escreve, eu aconselho que prossiga, mesmo que com medo, vá em frente,mas só olhe pra trás quando tiver lá na frente e ver que fez o certo e saudável pra sua vida ao abandonar o que precisava ser abandonado mas tinha medo do que vinha logo em seguida. Só que você com certeza também vai perceber que no lugar das coisas que abandonou, veio o novo e melhor e você se reinventou, e que as reclamações deram lugar a sorrisos sinceros e experiências inacreditáveis, gostosas e que fizeram da sua vida mais interessante que qualquer romance já lido.Assim como foi comigo. E aquela turminha de amigos que você acabou deixando pra trás mas vez ou outra ainda procura, fez bem em deixá-los de vez, relações se desgastam e com o passar do tempo se não acrescentam mais nada, acabam por tirar o que você já tem. A classe que você ficou receosa em mudar, mas bem, no final você mesma pode comprovar que valeu a pena ter ido pra uma turma de estranhos e ver que sua estranheza era parecida com a estranheza deles e vocês poderiam ser estranhos juntos e as coisas poderiam ser mais divertidas assim. E que foi bom deixar de lado aquele sentimento que você tinha por aquele carinha porque você acabou abrindo os olhos e tendo a chance de enxergar outros caras mais interessantes. E que você passou por isso e hoje, estando naquele lugar, com aquelas pessoas, pôde olhar pra trás e ver que o desconhecido que encarou mesmo com medo, te fez ser melhor. E assim como suas perguntas me fizeram analisar a minha vida e responder isso a mim mesma primeiramente e ver que meus passos foram mais que certos até agora, um dia, alguém também vai chegar pra você e vai te fazer se sentir da mesma maneira e perceber que o desconhecido agora se tornou nada mais, nada menos que seu velho amigo."

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sobre a frieza que na verdade é forma de calor

  "Eu sei, sou uma pessoa fria muitas vezes. Minha frieza é minha proteção."
   Assim dizia uma frase da Tati Bernardi que vi em algum site por essa internet afora. E tal declaração me faz refletir e querer compreender a frieza das pessoas para com as outras ou para com elas mesmas. A arrogância, a prepotencia que fazem questão  de cuspir por ai mascarada pela autossuficiência.
   Já disse em outro texto que pessoas autossuficientes, são o que há (!), mas ninguém é tão autossuficiente a ponto de sair declarando por ai que a vida desprovida de sentimentos é boa, porque simplesmente não é. O amor, o carinho, a sensação de estar sendo cuidado por outro (família, amigos, namorado(a), é necessário a qualquer ser humano, sem exceção alguma. Ninguém vive feliz tentando suprimir uma coisa que é de necessidade tanto quanto a água. Diria até que o amor é mais importante.
   Um tanto quanto ousado da minha parte falar assim, com tanta propriedade sobre os sentimentos que não me cabem julgar, mas a opinião, humilde, devo acrescentar, desta que vos fala/escreve, estava engasgada e com extrema necessidade de ser posta pra fora.
   E termino com o trecho de um texto de Nathalí Macedo, que coloca em poucas, porém, precisas palavras sobre o que concluo deste assunto.
"Frieza não é falta e nem ausência. É excesso: de amor e de intensidade. A frieza só espera um abraço espontâneo, um sentimento que transborde pelos olhos e não precise de palavras, para que possa permanecer ali – intacto – em uma redoma de monossílabos vestidos de medo, sem que se tenha que pagar o preço com a solidão dos que pensam que não sabem amar. Mas sabem. Acredite – Eles sabem."

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sobre a necessidade de estar sozinho


Escrevo hoje sobre a como a vida de uma pessoa solteira é boa. E quando digo isso, falo em razão de não ser dependente de ninguém, mas vamos por partes.
  Se tem algo que tenho ouvido ultimamente é tal da pergunta "Por que você não namora?", o que me põe a pensar ao que as pessoas acham que a felicidade está relacionada. Por que eu preciso ter um namorado? Qual a necessidade de se ter um namorado? Por que eu preciso de alguém do meu lado? Eu me bastar já não basta?
  Diferente de uma quantidade exorbitante de pessoas que acham que tem a necessidade de arrumar alguém e a vida só seria melhor assim, eu penso que ficar sozinho(a) faz bem, aprender a ficar bem sozinha. Pessoas que condicionam sua felicidade a estar namorando, demonstram que não tem maturidade emocional pois dependem de outra pessoa pra "ficar bem/ser feliz" assim como uma criança depende de um adulto pra comer, trocar as fraldas, tomar banho. Pessoas querem os outros as conheçam antes de conhecerem a si mesmas, querem que o outro preencha um espaço que sempre foi completo e a pessoa nunca se deu conta disso.
   Portanto, antes de pensar em estar do lado de alguém, pense primeiro em estar do seu lado. E termino dizendo que se você não quer estar com você, não serão os outros que irão querer. Se baste!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sobre pessoas e suas personalidades, ou no caso, falta delas

        Sua personalidade é você, não é uma coisa que dê pra ser negada ou escondida.
       Dia desses conversando com um cara, comentei que gostava de café. Ele me respondeu que não curtia muito, brinquei dizendo que assim perdia pontos comigo, no dia seguinte ele me manda uma mensagem dizendo "To tomando café por sua causa haha", e a primeira coisa que eu pensei foi : "onde fica a personalidade desse cara?"
     Já vou explicar o porque desse pensamento quando recebi a mensagem, mas antes, uma coisa que eu quero deixar clara aqui: nenhuma garota/mulher vai se sentir a vontade/ achar bacana, um cara que faz coisas que não gosta só pra aparecer, isso ai não tem controvérsia, não tem discussão.
     Agora vamos ao ponto: a questão é que o cara não gosta de café, isso faz parte dele, da personalidade dele. À partir do momento que o cara faz tal coisa em função de outra pessoa, com intenção de aparecer, ele não está sendo ele. Isso é uma situação idiota e talvez vocês ainda não estejam alcançando meu pensamento, mas o que eu quero passar é: você não gosta de tal coisa que eu gosto, beleza, pode continuar não gostando, eu não vou parar de conversar ou gostar menos da pessoa por ela não curtir a mesma coisa que eu. E se isso a gente não tem o gosto em comum, com certeza teremos em outras coisas. Não é porque eu gosto de homens com barba e o cara que eu to saindo não curte deixar a dele crescer, que ele tenha que fazer isso só pra me agradar.Eu não vou parar de sair com ele porque ele não deixou a barba dele crescer. Nossos gostos fazem parte da gente, não dá pra ficar mudando assim por conta de uma outra pessoa só pra impressioná-la.
    Isso é pra que você não se esquecer: seja você, seja seus gostos, independente dos das outras pessoas. De maria-vai-com-as-outras e gente sem personalidade, o mundo está repleto. Seja o diferente. ;)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sobre pessoas e seus problemas não resolvidos

    Pessoas complicadas, enjoadas, “cheias de nove horas”, isso tem aos montes por aí e convivemos com elas todos os dias. São maioria (infelizmente). E essa maioria é assim pelos simples fato de que ninguém sabe mais resolver os próprios problemas. Elas criam/sofrem problemas e parece que se esquecem que se ele foi criado, pode ser solucionados, mas ao invés disso, optam por ficar se queixando que a vida não ta fácil pra ninguém e que isso só aconteceu por culpa da Maria, do João, da Zilda, do José, quando tudo que precisam é apenas agir contra o problema.
   Porque é mais fácil pra uma mulher “depressiva” e desesperançosa da vida, colocar a culpa no marido que sempre a tratou mal, do que admitir que chegou nesse estado porque ela permitiu ao invés de fechar os ouvidos pra ele e cortar-lhe as asinhas por assim dizer.
   Problemas, meu caro, eu tenho, o Joaquim tem, a Ernestina tem, a Mariana tem, todos temos. O que nos diferencia é a maneira que vou agir diante da situação. Eu posso ver onde está o erro e tentar soluciona-lo, ou eu posso me acomodar com o problema e colocar a culpa de tal situação em algo ou alguém.
   Voltemos a tomar controle da nossa vida e dos nossos problemas e paremos de jogá-los em cima de A ou B, os seus problemas são causados por vocês mesmo e não por terceiros.
   Se pararmos de resmungar e comerçarmos a fazer o que precisa ser feito, tenho certeza que nossas vidas serão bem menos complicadas, teremos bem menos problemas e você descobrirá que a leveza sempre esteve bem ao seu lado e ainda há tempo pra sorrir.